Atingem, em média, 84 cm e até 5 kg. Corpo alongado, geralmente comprido. A nadadeira caudal é lunada. Os indivíduos jovens são bicolores uniformes, escuros na metade superior e claros na inferior. São encontrados no fundo, próximos a tocas e rochas. Os indivíduos pequenos são encontrados também em mangues e estuários. Alimentam-se de peixes.

Atingem até 18 cm. Possuem espinhos pequeninos no ventre. Vivem em bancos de algas, fundos rochosos e coralinos. Alimentam-se de invertebrados, peixes e algas.

Atingem, em média, 18 cm. Quando jovens (com até 5 cm) são amarelos. Com cerca de 6 cm ficam cinzas na nuca e cabeça e brancos inferiormente, região posterior do corpo amarelada e duas estrias vermelho-escuras por trás do olho. Aos poucos vão assumindo a cor padrão do adulto. Vivem próximos ao fundo, nadando em pequenos grupos ou solitários. Alimentam-se de pequenos invertebrados.

Atingem até 35 cm e os jovens podem apresentar comportamento de limpadores. Vivem nos recifes rochosos e alimentam-se de invertebrados bentônicos.

: Atingem até 40 cm. São encontrados solitários ou em pequenos grupos. Os indivíduos jovens podem atuar como limpadores de parasitas em outros peixes. Alimentam-se de invertebrados.

O corpo é robusto e alongado. Vivem em cardumes e são caçadores oportunistas, alimentando-se de peixes, crustáceos, lulas e outros invertebrados. São alimento de atuns, tubarões e marlins.

Atingem até 40 cm. Vivem associados a recifes. Alimentam-se de algas e podem também se alimentar de algas presas a cascos de tartarugas. Possuem um espinho na base da nadadeira caudal.

Atingem, em média, 30 cm. Similar ao cirurgião azul, mas de corpo ovalado, muito mais baixo. A cauda é lunada. Podem ser de cores bege, oliva, azul ou marrom, com estrias escuras verticais e uma faixa longa e branca no pedúnculo caudal.

Atingem cerca de 45 cm. Embora possuam nadadeiras peitorais desenvolvidas, as mesmas não são utilizadas para o planeio fora d’água como acontece com os verdadeiros peixes “voadores” da família Exocoetidae. São peixes que vivem nos fundos rochosos e arenosos e usam as nadadeiras para explorar o fundo. Alimentam-se de crustáceos, moluscos e peixes pequenos.

Atingem, em média, 7 cm. A cabeça e a parte superior do corpo são amareladas, e o restante do corpo é azul. Alimentam-se principalmente de esponjas.

Geralmente encontrados aos pares, são peixes territorialistas e vivem associados ao recife. Alimentam-se de esponjas, algas, briozoários, tunicados e gorgônias. Os juvenis (imagem abaixo) são pretos e amarelos e tendem a se agrupar em estações de limpeza, onde retiram tecidos mortos e pequenos parasitas de uma larga escala de clientes, incluindo moréias, budiões, tartarugas, tubarões e garoupas.

Atingem, em média, 70 cm. Ocorrem em baías e em águas litorais, incluindo os estuários. Os juvenis habitam águas mais rasas. Os cardumes são encontrados na superfície, a meia-água e no fundo, e associados frequentemente com os recifes e os fundos rochosos. São filtradores e alimentam-se de plâncton.

Peixes de pequeno porte. Corpo nu, sem escamas. Vivem em águas rasas, entre pedras, algas e corais.

: Atingem até 50 cm. Vivem em águas rasas com fundos arenosos e rochosos, alimentam-se de peixes e invertebrados. Formam pequenos grupos mas, na época da reprodução, agrupam-se em grandes cardumes. Na Laje de Santos é comum avistá-los rente à superfície, na Ponta Leste.

Vivem nos recifes de corais, fundos rochosos e bancos de algas.

O imponente e elegante Holacanthus ciliaris, conhecido como peixe-anjo-rainha (outra variedade dos chamados peixes-anjos), não recebeu tal denominação à toa: na “testa” do peixe adulto destaca-se uma “coroa” azul, realçada no forte amarelo-esverdeado de seu corpo. É encontrado nos recifes de coral, desde a superfície até pelo menos 70m de profundidade, são vistos com maior frequência do Brasil à Flórida, Golfo do México e também nas Bahamas. Como é característico das espécies da família Chaetodontidae, as cores do peixe-anjo-rainha sofrem modificações nas várias fases de sua vida. Quando jovem é muito semelhante ao peixe-anjo-azul, o Holacanthus bermudensis (o peixe-rainha é alaranjado nas áreas onde o anjo-azul é amarelo), sendo necessário, portanto muita atenção para não confundir “Vossa Majestade” com outros peixes.

Abaixo, em sua forma juvenil.

Podem medir até 1m de comprimento, possuindo o dorso prateado, com brilho verde-azulado que reflete a água como um espelho, o que dificulta sua visualização na coluna d´agua. Suas nadadeiras dorsal e ventral desenvolvem cílios longos, que crescem ultrapassando em diversas vezes o comprimento corporal.

Peixe ósseo considerado o mais pesado do mundo. Pode ultrapassar os 4 m de comprimento e pesar mais que 1 tonelada. Os Mola mola são geralmente tímidos. Os adultos são encontrados em encostas adjacentes a águas profundas, onde eles vêm em busca de abrigo e à procura de peixes limpadores. Costumam nadar na posição vertical, próximos à superfície e sua barbatana dorsal muitas vezes se projeta para fora d´água. Adultos comem peixes, moluscos, zooplâncton, águas-vivas, crustáceos e estrelas. É o peixe que coloca a maior quantidade de ovos. Eles não se adaptam bem em cativeiro. Eventualmente são avistados na região do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, sozinhos ou em duplas.

Uma das joiazinhas ágeis e tímidas, esta espécie habita conchas vazias de cracas, orifícios e fendas do costão rochoso, em águas rasas e limpas. Assim como as demais “Marias da Toca”, são peixes de pequeno porte, não ultrapassando os 5,5 cm de comprimento.

Geralmente são encontrados em grupos pequenos, logo acima de fundos rochosos e em locais com grande circulação de água. Quando intimidados, buscam o fundo como abrigo. Alimentam- se de organismos planctônicos em geral. Nesta foto de João Krajewisk, aparece sendo limpa por um peixe limpador, da espécie Elacathinus figaro.